Projeto multimídia CUBO reúne em BH: Bijari, Frente 3 de Fevereiro, Poro e mais quatro coletivos

Entre os dias 26 e 28 de novembro, das 19 às 22h, a Praça da Liberdade (Belo Horizonte, Brasil) será palco para o CUBO, projeto multimídia composto de uma caixa audiovisual de sete metros de aresta. Em suas cinco faces externas, vídeos projetados se somarão a criações sonoras e performances, construindo uma narrativa feita de diferentes vieses – cada uma de suas faces será um dos caminhos para contar a história.

Esta edição do CUBO foi concebida por sete grupos artísticos:Poro, Frente 3 de Fevereiro, Bijari, Cia Cachorra, C.O.B.A.I.A, Contrafilé e Perda Total. São cerca de 30 integrantes, entre eles artistas plásticos, arquitetos, antropólogos, web-designers, fotógrafos, músicos, atores e sonoplastas.

O encontro desses diferentes olhares e processos de criação é extremamente rico e inovador, promovendo a interação, a multiplicidade e o acesso da população à cultura. Para isso, nada mais apropriado do que uma praça com nome de Liberdade, palco perfeito para o convívio, reflexões e descobertas.

O Perda total, que irá fazer a trilha de todas as apresentações – com sets de discotecagem, sonorização e sonoplastia. Para tanto, o grupo realizou uma pesquisa aprofundada sobre a música mineira e questões sociopolíticas do estado. O Contrafilé que, dentre outras ações, irá apresentar parte do projeto Rebelião das Crianças, discutindo qual o lugar e o papel das crianças nos dias de hoje, na cidade, na experiência urbana.

Bijari chega com o projeto InTropicália – uma releitura audiovisual da tropicália e da ditadura. O grupo C.O.B.A.I.A discute os motivos que levam (ou se indaga se) o belo-horizontino a achar que o fora de BH é melhor. Haverá também uma transmissão ao vivo para o CUBO, via celular, perguntando as pessoas que estiverem na Praça da Estação e na Rodoviária sobre liberdade.

A Frente 3 de Fevereiro irá discutir a questão racial, da escravidão, na maneira de como ela se revela hoje em dia. Já o Poro, único grupo de BH, irá trabalhar com os problemas da cidade por meio de um olhar poético e sutil. Por último, a Cia Cachorra irá discutir a apropriação do espaço público por meio de um “circo portátil”.

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