Preparei uma reunião dos artigos que escrevi sobre Imagem&Escrita, Intervenção Urbana, Poesia Visual e Livro-Objeto. Esses textos foram publicados em diversos veículos e contextos. Façam bom proveito:
- Poro – anotações diversas ou Intervenções por uma cidade sensível
- A escrita na obra de Marcel Broodthaers
- Joan Brossa: pequeno panorama sobre sua vida e obra
- Relações entre imagem e escrita nas artes
- Livro-objeto
- Pistas – poéticas do objeto
- Banquete de Poesia
- Este estranho objeto: o livro – e outros casos
resumo dos textos:
» Poro – anotações diversas ou Intervenções por uma cidade sensível
Desde de 2002 o Poro vem realizando suas intervenções urbanas, fazendo trabalhos que buscam levantar questões sobre os problemas das cidades e que buscam uma ocupação poética dos espaços. Afinal, acreditamos que a cidade deve ser cada vez mais reivindicada como espaço para a arte. Através de nossas ações, tentamos problematizar a relação das pessoas com a arte, a relação das pessoas com a cidade e a relação da arte com a vida. Clique para ler o texto completo
» A escrita na obra de Marcel Broodthaers
Marcel Broodthaers nasceu em Bruxelas em 1924. Teve intensa ligação com os surrealistas durante a juventude, o que mais tarde vai influenciar bastante sua obra. Antes de se enveredar pelas Artes Plásticas, foi escritor, repórter fotográfico e guia de exposições. Criador de objetos enigmáticos em que a poesia está sempre presente, o seu trabalho incorporou quase todos os meios disponíveis na época em que viveu: a pintura, o desenho, a escultura, o cinema, os livros, as instalações, objetos do seu ambiente cotidiano, a fotografia, a escrita, as placas de sinalização industrial. Clique para ler o texto completo
» Joan Brossa: pequeno panorama sobre sua vida e obra
Joan Brossa nasceu em 1919 em Barcelona, Espanha. Figura cercada de histórias curiosas – talvez devido a grande aproximação entre sua vida e obra -, Brossa esteve em permanente movimento. Toda sua vida pode ser vista como um processo de experimentação constante que resultou numa impressionante obra plástica e poética: numerosos trabalhos de poesia em verso, poesia visual, poesia objeto, instalações, poemas transitáveis (esculturas-poema em locais públicos), poemas cênicos (textos para teatro) e roteiros cinematográficos. Sua obra é tão engajada quanto cheia de humor. Tão irônica quanto lírica. Tão ligada ao cotidiano e as suas raízes catalãs quanto inovadora e subversiva. Clique para ler o texto completo
» Relações entre imagem e escrita nas artes
Durante o século XX pode-se perceber que houve grande diálogo entre as artes visuais e a literatura, acompanhando a diluição de limites rígidos entre as diferentes linguagens e consequente aproximação entre as artes, principalmente a quebra de fronteiras entre o texto e a imagem. Poetas se conscientizaram da visualidade da escrita e da página, além de incorporar elementos gráficos e imagens aos seus trabalhos. Artistas visuais retomaram a origem visual da escrita, utilizando elementos textuais em suas obras: grafismos, letras de diversos alfabetos, colagem de fragmentos de textos impressos etc., utilizando a escrita como elemento gráfico e/ou conceitual. Clique para ler o texto completo
» Livro-objeto
Os livros-objeto não se prendem a padrões de forma ou funcionalidade, extrapolam o conceito livro rompendo as fronteiras comumente atribuídas aos livros de leitura para se assumirem como objetos de arte. São objetos de percepção. Normalmente, são obras raras, muitas vezes únicas, ou com tiragens extremamente reduzidas. Resistem na contramão em relação aos veículos reproduzidos em massa. Clique para ler o texto completo
»Pistas – poéticas do objeto
Aqueles objetos pretenderam alguma permanência num lugar que é naturalmente de passagem, todos tinham marcas de mãos atuantes e/ou memórias de caminhos: eram sapatos já bem usados ou feitos especialmente para serem deixados naquela parte do movimentado canteiro central da Avenida Álvares Cabral . Traziam em si uma história: um poema, um bilhete, fragmentos, interrogações. Objetos lançados no meio do cotidiano, pretenderam provocar encontros, instigar as pessoas que ali passavam, anunciar. Clique para ler o texto completo
»Banquete de Poesia
Um banquete é composto de muita comida, muita bebida, muitos talheres, muitos pratos, muitas garrafas, muitos copos: fartura. Normalmente essa fartura é para poucos, fica restrita e é para ser consumida num tempo restrito, o tempo de uma refeição prolongada, de uma reunião-refeição. Realizado pelo Ateliê de Imagem e Escrita em julho de 1998, no Largo das Flores em Ouro Preto, MG, durante o 30o Festival de Inverno da UFMG, Banquete de poesia foi uma instalação que consistia de uma enorme mesa de aproximadamente cinco metros de comprimento por um e meio de largura por um de altura, montada na rua, próxima a um chafariz. Clique para ler o texto completo
» Este estranho objeto: o livro – e outros casos
A exposição coletiva Este estranho objeto: o livro foi realizada pelo Ateliê de Imagem e Escrita com curadoria do Grupo A4 em Belo Horizonte e reuniu 57 livros-objeto de 35 artistas. Neste artigo conto e analiso vários dos trabalhos presentes na exposição. Clique para ler o texto completo
Marcelo,
Senti falta da lembrança, mesmo da presença do grande poeta visual Wlademir Dias-Pino, um dos fundadores da Poesia Concreta e criador do Poema//Processo, autor do primeiro livro-objeto brasileiro: “A AVE”. Por que não publicar algo a respeito de seu trabalho tão fundamental para a história do poema visual no Brasil?
Um grande abraço,
Regina Pouchain
Oi Regina,
A coletânea acima é de artigos que eu escrevi. Assim como o Wlademir vários outros nomes importantes poderiam ser temas de novos artigos. Vou guardar a sugestão com carinho. Quem sabe um dia produzo algum texto à altura do Wlademir Dias-Pino?
Abraços e obrigado pelo comentário,
Marcelo