Vídeo sobre intervenções urbanas do Poro

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Desde 2002, o Poro realiza intervenções urbanas em várias cidades. Um pouco dessa história é contada no recém lançado documentário “Poro – intervenções urbanas e ações efêmeras” – um prato cheio para quem se interessa por questões como paisagem urbana, cidades, outros circuitos, arte no espaço público e questões tangentes. Entre as intervenções presentes no vídeo, estão: Olhe para o céu, Superfície da cidade, Enxurrada de letras, Jardim, Aquários suspensos, Contra as palavras de ordem, Faixas de anti-sinalização, Azulejos de papel, Desenhando no vento.
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Revista Autofagia 3 disponível para download

A terceira edição da Revista Autofagia está disponível para download gratuito em PDF! Clique para baixar a publicação…

Capa da Revista Autofagia#3 - Gravura de Marcelo Terça-Nada

Capa da Revista Autofagia nº3 – Litogravura de Marcelo Terça-Nada!

A Autogafia é editada desde 2004, por Bruno Brum e Makely Ka. O número três foi lançado em 2009 e traz traduções do poeta beatnik Allen Ginsberg feitas por Leo Gonçalves,  imagens da série Tramas, de Marcelo Terça-Nada!, uma entrevista com o escritor mineiro Sérgio Fantini, além de textos e traduções de  Bill Knott, Fabrício Marques, Fernanda Salvo, Guilherme Rodrigues, Joca Reiners Terron, Jorge Rocha, Júlia Studart, Kenneth Rexroth, Letícia Féres, Manoel Ricardo de Lima, Micheliny Verunschk, Mônica de Aquino, Paulo Scott e Reuben da Cunha Rocha.

A insurgência das pipas (e outros jogos potencialmente subversivos)

Texto de Wellington Cançado | Fotos: Marcelo Terça-Nada!

1ª Parte

Bente altas, queimada, rolimã, futebol, pipa, pique-esconde: jogos e brincadeiras de rua. Todos extintos com a extinção da própria rua. Afinal, depois de tanto “matar a rua” ao longo do século 20 parece que finalmente conseguimos o que queria Le Corbusier, aquele arquiteto franco-suíço que queria também demolir a Νle de la Cité em Paris onde se encontra a Notre Dame para ali erguer a sua “Cidade Radiosa”, uma espécie de Barra da Tijuca primordial.

Mas não é que a rua propriamente dita tenha desaparecido, afinal todos os dias somos surpreendidos por outdoors propagando a duplicação e o alargamento das vias por toda a cidade. O que desapareceu mesmo, foi a possibilidade da rua como lugar do ócio, do encontro, das brincadeiras, dos jogos e da festa. Desapareceu a rua como lugar privilegiado da infância, ou de infâncias privilegiadas. Aquela infância dos nossos pais nas florescentes porém ainda humanas capitais, mas também a rua das crianças dos interiores por todo o país. Ruas em que crianças passavam as noites jogando e brincando, em que os portões eram gol, que a calçada era pista, que o degrau era rampa, que o muro era esconderijo, que a árvore era desafio, que o lixo era brinquedo, que o asfalto era campo, que os carros eram raros. Continuar lendo

Muros e Fundos: bate-papo do projeto

muros-fundos

O encontro de encerramento da primeira fase do projeto Muros e Fundos acontece em Belo Horizonte, no auditório da Casa do Baile, no próximo sábado, dia 12 de dezembro de 2009, às 10h da manhã.

Na ocasião vai acontecer um bate-papo, mostra de imagens das videointervenções e comentarários sobre o processo de trabalho com dois convidados especiais: Rodrigo Borges (artista plástico, professor da Escola de Belas Artes da UFMG) e Eduardo de Jesus (professor da Faculdade de Comunicação e Artes da PUCMinas).

Desde maio deste ano o Muros e Fundos esteve em muitos cantos da cidade, completando um circuito de 16 intervenções. E em cada uma delas aconteceram novas situações, de contato com as pessoas, de descoberta do nosso mecanismo, de encontro com paisagens fundas nas várias superfícies que Belo Horizonte oferece.

Veja mais no site: www.murosefundos.com