Ítalo Calvino e o paradoxo da leitura

É nesse aspecto que o abraço e a leitura mais se assemelham: o fato de que abrem em seu interior tempos e espaços diferentes do tempo e do espaço mensuráveis. (Se um viajante numa noite de inverno, 160)

É por essas e muitas outras que fiquei completamente envolvido com o livro Se um viajante numa noite de inverno, de Ítalo Calvino. O grande problema é que quanto mais gosto de um livro, mais rápido leio e, com isso, mais cedo o livro se acaba…

Ainda bem que com os abraços não é isso que acontece.

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3 comentários sobre “Ítalo Calvino e o paradoxo da leitura

  1. Maria Elisa Moreira disse:

    Bom, Marcelo, há tempos acompanho seu blog e agora você me conquistou de vez. Sou uma apaixonada por Calvino, estudo sua obra e a cada vez me encanto mais. Ainda bem que os encantamentos também são como os abraços…
    Tudo de bom!

  2. Marcelo Terça-Nada! disse:

    Ei Elisa,
    Seja sempre muito bem-vinda ao Vírgula-imagem.

    Que maravilha se dedicar a estudar o Calvino, eim!?

    Por enquanto minha experiência de encantamento com a obra dele passou pelas Cidades Invisíveis, pelas Seis Propostas, pelas divertidas Cosmicômicas e agora pelo Se um viajante. Mas tenho certeza que essa lista vai crescer ao longo do tempo.

    Abraços,
    Marcelo

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