É nesse aspecto que o abraço e a leitura mais se assemelham: o fato de que abrem em seu interior tempos e espaços diferentes do tempo e do espaço mensuráveis. (Se um viajante numa noite de inverno, 160)
É por essas e muitas outras que fiquei completamente envolvido com o livro Se um viajante numa noite de inverno, de Ítalo Calvino. O grande problema é que quanto mais gosto de um livro, mais rápido leio e, com isso, mais cedo o livro se acaba…
Ainda bem que com os abraços não é isso que acontece.
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Calvino sabia das coisas, Marcelo. E você também sabe. Abração.
Bom, Marcelo, há tempos acompanho seu blog e agora você me conquistou de vez. Sou uma apaixonada por Calvino, estudo sua obra e a cada vez me encanto mais. Ainda bem que os encantamentos também são como os abraços…
Tudo de bom!
Ei Elisa,
Seja sempre muito bem-vinda ao Vírgula-imagem.
Que maravilha se dedicar a estudar o Calvino, eim!?
Por enquanto minha experiência de encantamento com a obra dele passou pelas Cidades Invisíveis, pelas Seis Propostas, pelas divertidas Cosmicômicas e agora pelo Se um viajante. Mas tenho certeza que essa lista vai crescer ao longo do tempo.
Abraços,
Marcelo