Meus queridos amigos do GIA mandam avisar que o projeto QG está em pleno funcionamento no MAM de Salvador até o dia 25 de Maio.
Vão acontecer diversas intervenções, além oficinas e debates com participação de Paulo Bruscky (PE), Luis Parras (BA), Maria Iñigo (Espanha), Alejandra Muñoz (UFBA, MAM) e Tininha Llanos (Cultura Digital, Descentro, Mimosa).
Como eles dizem: Acredite em suas ações
A programação completa e mais informações estão no site:
http://qgdogia.blogspot.com/
Programação Detalhada dos Bate-Papos
dia 15/05 – Paulo Bruscky (PE), Luis Parras – mediação – (BA)
dia 16/05 – Maria Iñigo (Espanha), GIA – mediação (BA)
TEMA 1 – “Experimentalismo em Espaço Público”
Os anos 60 e 70 do século XX foram determinantes e explosivos em relação às práticas artísticas contemporâneas. Isto porque, além da procura de novos espaços para proposições artísticas, é nessa época que as intervenções urbanas se desenvolvem com uma força maior; novas tecnologias entram em cena para instigar o espírito investigativo/criativo de vários artistas. Porém, essa ânsia por novas proposições estéticas, da qual fez parte o pernambucano Paulo Bruscky, ainda está sendo absorvida e assimilada, nos dias de hoje, não apenas pelos “especializados” em arte, como críticos e historiadores, como também pela população em geral, que ainda se depara com situações em que uma nova “visão artística” se faz necessária para o seu entendimento, talvez uma nova sensibilidade… A prática artística coletiva, sem dúvida, faz parte desse cenário artístico inusitado, que convida a população a refletir, numa espera mais ampla, sobre as possíveis relações entre arte, política e a rua. É esse o ponto de tangência entre o Gia, a poética de Paulo Bruscky e as experiências de Maria Iñigo, e talvez esse seja um ponto interessante gerador de novas discussões no QG do GIA.
dia 24/05 – Alejandra Muñoz (UFBA, MAM) e Tininha Llanos (Cultura Digital, Descentro, Mimosa)
TEMA 2 – “O que é que eu tô fazendo aqui? A incorporação do publico nos processos artísticos na era da informação.”
O interesse desse bate-papo é abarcar pesquisas contemporâneas da arte que tocam a incorporação do publico nos processos artísticos. O pensamento proposto não é “o publico percebendo o processo”, mas a incorporação do publico sem que ele tenha que necessariamente saber se o que está consumindo é arte ou experiência.